Ondina
Ondina ou ondim é uma categoria dos elementais religiosos, sendo associadas com a água, primeira vez mencionado por Paracelso. Criaturas similares são encontradas na literatura clássica, particularmente em Metamorfoses de Ovídio. Mais tarde escritores desenvolveram a ondina para uma ninfa da água, e que continua a viver na literatura e arte moderna através de tais adaptações como em "A Pequena Sereia" de Hans Christian Andersen.
Ondinas são quase que invariavelmente descritas como femininas, e normalmente encontradas em piscinas florestais e quedas de água. Apesar de parecerem humanas, não possuem uma alma humana, pois são espíritos da natureza. A sua forma humana é resultado da proximidade que elas mantêm com os humanos, adquirindo a sua aparência.
As ondinas aparecem em obras como "A Ondina do Lago", de Teófilo Braga ou nas poesias de Luís de Camões.
As Ondinas também representam no ocultismo o elemento água, um dos cinco elementos do pentagrama.
Etimologia
Ondina é uma variação do original latim Undina que é derivado da palavra latina unda, que significa onda. Este termo é encontrado nos escritos de alquimia de Paracelso, um alquimista renascentista e médico, aparecendo pela primeira no livro Liber de Nymphis, sylphis, gnomes et salamandris et de caeteris spiritibus, publicado postumamente em 1658.
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